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Sexta-feira, 7 de Setembro de 2007

Reflexões Politicas I

PS/Alcobaça perdeu o passado
e não encontra o futuro
 
 
O PS/Alcobaça perdeu o passado e não consegue encontrar o futuro. É certo que não podemos viver de memórias, e o passado não será perfeito como nada na vida é perfeito. Mas, se não tivermos os pés bem assentes no passado numa seremos capazes de construir o futuro. Se perdermos a memória não teremos identidade nem rumo. O PS/Alcobaça perdeu a memória do seu passado, mas perdeu também o rumo e por mais voltas que dê não consegue encontrar o futuro.
Frequentemente tem-se ouvido críticas ao PS/Alcobaça, umas mais em surdina, outras mais visíveis. Agora no “Jornal de Leiria” o Arquitecto Leonel Fadigas fez duras críticas a esta Secção Concelhia que acusa de não ter “crédito, imagem, ou propostas”. A prova de que ele tem razão está bem patente na representação que o PS conseguiu nas últimas eleições autárquicas.
A nova geração do PS/Alcobaça hostilizou o passado do Partido no concelho e quis apagá-lo. Se é certo que as mentalidades renovadoras não quiseram preservar a memória, também é certo que não conseguiram construir nada. De tal forma que o passado já não é memória mas apenas “eterna saudade”. Na tentativa de apagar o passado, tudo o que tem sido feito têm sido passos em falsos, e a única proeza que as últimas lideranças conseguiram foi a de levar o PS ao pior resultado de sempre. Um partido que foi poder, que teve uma maioria de cinco vereadores na Câmara, caiu para apenas dois vereadores e depois tragicamente para um.
 
1993
1997
2001
2005
%
Mandatos
%
Mandatos
%
Mandatos
%
Mandatos
PS
71,43
5
28,57
2
23,5
2
17,12
1
PSD
28,57
2
57,14
4
46,89
4
55,08
5
PCP
6,37
0
14,27
1
22,19
1
15,98
1
Dados disponiveis no site do STAPE
Foi um partido que teve a maioria das juntas de freguesia no concelho, mas resta-lhe apenas uma (a Maiorga). O Partido tem vindo a despedaçar-se de queda em queda, e este facto, deveria ser razão mais do que suficiente para que os dirigentes locais promovessem uma reflexão e ouvissem com humildade as opiniões dos militantes. Porém, preferiram meter a cabeça na areia, e caminham encantados na cena politica local apesar de ninguém prestar atenção ao espectáculo trágico cómico que em vão tentam representar. Em equipa que perde … no futebol já teria havido chicotada psicológica, mas na nossa política … lá vamos rindo encantados …
Este PS têm as mãos cheias de nada e a ambição de coisa nenhuma.
Seguramente que o PS ainda têm alguns militantes com valor, certamente ainda tem valorosos simpatizantes que poderiam engrossar as fileiras do Partido mas estão impedidos de intervir politicamente porque apenas meia dúzia de pseudo iluminados, podem ter papel activo na vida da Secção. O que fazem não se sabe muito bem, se existe acção política não se consegue ver, e o pouco que se vê, e mau ou muito mau.
Militantes ignorados
Grave e preocupante é o facto de não haver espaço onde os militantes possam intervir. Esta reflexão é algo que gostaríamos de poder partilhar no espaço próprio. Mas como não existe espaço próprio, teremos que recorrer aos espaços impróprios.
Julgo-me uma pessoa minimamente esclarecida e um cidadão activo e comprometido com a sociedade. Sou militante do PS, embora inconformado com a realidade partidária pelo que entendo manifestar publicamente a minha opinião em jeito de desafio para reflexão.
Até à muito pouco tempo rezava o provérbio popular “entre marido e mulher, não metas a colher” para assim dizer que os problemas de casa não deviam ser tratados na rua e com a intervenção da sociedade. Porém, mudaram as mentalidades, e hoje para bem de uma sociedade mais humana e mais digna a violência doméstica é crime. Também a vida politica e partidária tem que sofrer evolução. É frequente ouvir-se dizer que os problemas internos se resolvem internamente, ou seja no seio do Partido. Mas como esse espaço não existe, teremos que encontrar formas alternativas. Os partidos, funcionam quase como sociedades secretas, onde nada deve transbordar para o exterior e, quando alguém ousa transpor para o exterior problemas do foro interno, tem quase sempre sobre si a espada da censura interna e abre-se-lhe a porta da rua, para onde se é geralmente empurrado.
A defesa da Democracia
Reli a Declaração de Princípios do Partido, onde no nº 13 se pode lerO PS acredita que é preciso ser-se radical na defesa da democracia, … para o PS, são prioritárias as reformas … que favoreçam a participação democrática.Espero que o PS não siga a doutrina de Frei Tomás, faz o que ele diz e não o que ele faz. Por isso, convicto de que é preciso ser radical na defesa da democracia ouso tornar pública a minha opinião sobre a vida da Secção de Alcobaça do PS. No interior do Partido são prioritárias reformas que favoreçam a participação democrática e por isso expresso a minha reflexão. Sei que corro riscos. Mas de uma coisa tenho a certeza. Posso não ganhar nada com esta atitude, mas também não é menos verdade que também não perco nada, pois nada tenho a perder.
publicado por Joaquim Marques às 10:35

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